Movimentos do Minho unem-se em manifestação contra projetos de mineração do lítio

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23 de Outubro, 10h00, junto à pousada da Juventude de Viana do Castelo

O que pretendemos com esta ação de protesto é mostrar ao Governo que tudo faremos para impedir a concretização deste ataque ao nosso território.
Queremos demonstrar uma grande ação de força do Minho e Alto Minho, das populações, autarquias e associações de cinco concelhos dos distritos de Viana do Castelo e Braga
”, afirmou à agência Lusa Ludovina Sousa, do Movimento SOS Serra d’Arga.
Em causa está a consulta pública, iniciada pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) dois dias depois das eleições autárquicas de setembro, do relatório de avaliação ambiental preliminar do Programa de Prospeção e Pesquisa de Lítio das oito potenciais áreas para lançamento de procedimento concursal.
O período de consulta, inicialmente previsto até 10 de novembro, foi prorrogado pela DGEG para 10 de dezembro, após a contestação de partidos políticos, autarquias e movimentos cívicos.
A ação de protesto marcada para o dia 23 está a ser organizada pela Corema – Movimento de Defesa do Ambiente e Património do Alto Minho, o movimento em Defesa da Serra da Peneda e Soajo, o movimento SOS Serra d’ Arga, do distrito de Viana do Castelo, e o movimento SOS Terras do Cávado, de Barcelos, distrito de Braga.
A responsável Ludovina Sousa adiantou que a organização da manifestação está a “contactar todas as juntas de freguesia que serão afetadas pelos projetos de mineração, comissões de baldios, associações locais e as câmaras municipais no sentido de mobilizarem as populações”.
Com o lema “Minho Unido contra as Minas”, o protesto terá início pelas 10:00, junto à pousada da Juventude de Viana do Castelo, e terminará na Praça da República, no centro histórico da cidade.
A iniciativa pretende dar voz aos receios e ao clamor registados um pouco por toda a região do Alto Minho, relativamente aos projetos de mineração do lítio e de outros minerais, agora em fase de consulta pública”, adiantou Ludovina Sousa.
A membro do movimento SOS Serra d’Arga destacou “a voragem extrativista anunciada que ameaça não só a Serra d’ Arga, bem como o conjunto de povoações adjacentes, as suas populações e as gerações futuras”. Fonte:FAPAS

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