LPN preocupada com o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

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A LPN – Liga para a Protecção da Natureza enviou, no dia 25 de Junho, uma carta e um memorando à Comissão Europeia, denunciando a destruição de habitats e de espécies ameaçadas da fauna em resultado de práticas agrícolas intensivas implementadas na área do perímetro de rega do Mira (PRM).

O Aproveitamento hidroagrícola do Mira abrange cerca de 12.000 hectares dentro do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV), correspondendo a cerca de 20% da área terrestre deste Parque.

O estado de conservação da biodiversidade na região tem sido muito degradado desde 2000, sendo a face mais visível desta perda a destruição de muitas dezenas de lagoas temporárias que albergam habitats e espécies protegidos.

A actual proposta de Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina vem piorar ainda mais a situação.

Nesta denúncia, a LPN considera que o Ministério do Ambiente e o Ministério da Agricultura são os responsáveis por esta situação, e solicita à Comissão Europeia que tome as medidas necessárias para que o governo português pare e reverta a situação de degradação do estado de conservação dos habitats e das populações de espécies protegidas neste sítio da Rede Natura 2000.

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