Esculturas em metal de Simon Benetton na vila medieval de Monsaraz

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A vila medieval de Monsaraz está a receber até ao dia 20 de Agosto uma exposição de esculturas em metal produzidas pelo artista italiano Simon Benetton. A mostra intitulada “Ferro e vetro – Oltre l`orizzonte” está integrada no ciclo de exposições Monsaraz Museu Aberto, organizado pelo Município de Reguengos de Monsaraz, e é uma proposta no âmbito do Festival Sete Sóis Sete Luas. As peças podem ser apreciadas ao ar livre no Largo D. Nuno Alvares Pereira, no Jardim da Casa da Universidade e junto à entrada do castelo da vila medieval.

Simon Benetton nasceu em Treviso (Itália) onde ainda vive e trabalha dirigindo um ateliê-oficina. Frequentou os cursos livres da Academia de Belas Artes de Veneza e durante a sua formação passou por vários períodos artísticos, desde o figurativo até à vibração plástica no espaço, desde o módulo como símbolo do impulso até à dinâmica espacial, desde a chapa enquanto aglomerado (humano) até à macroescultura como elemento e expressão da vontade e da conquista do homem moderno.

Nos seus últimos estudos, a escultura tomou uma nova dimensão, projectando-se no espaço urbano como expressão da liberdade e do progresso do homem. A escultura de Simon Benetton é hoje um testemunho de excepção da supremacia do homem sobre a matéria e muitas das suas obras estão permanentemente expostas em colecções e museus públicos e privados, mas também noutros locais públicos como praças e jardins de muitas cidades. Nas suas obras, as pessoas vão ler uma imagem que corresponde em termos formais estéticos ao conceito actual de espaço, de tempo, de liberdade e de consciência democrática.

Simon Benetton tem participado desde 1953 em exposições em Itália, Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, Finlândia, Estados Unidos da América, Brasil, China, Áustria, Japão, Polónia e Bélgica. Esta exposição está incluída no Festival Sete Sóis Sete Luas, uma rede cultural de 30 cidades de 10 países (Brasil, Cabo Verde, Croácia, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal e Espanha) que privilegia relações vivas e directas com os pequenos centros e os artistas.

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