Estreito e Orvalho ganharam novas formas de interpretação do Linho

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Realizou-se no passado sábado, dia 12 de maio, a Rota do Linho, um itinerário temático que pretendeu ligar as freguesias e Orvalho e Estreito-Vilar Barroco através das tradições associadas a esta cultura. A jornada foi bastante positiva e enriquecedora e permitiu a beneficiação de dois espaços (edifício da APROLISE, no Orvalho e Teares do Estreito), os quais passam a ter novas formas de interpretação, nomeadamente através da pintura e da fotografia, assim como pela valorização de todo o espólio existente. Para além de comunicarem entre si, estes dois pólos irão no futuro assumir novas utilizações. No caso do Orvalho, o edifício irá funcionar como centro de artes artesanais e no caso dos Teares do Estreito, este irá também acolher a cadeira de Tecelagem da Universidade Sénior de Oleiros.Realizou-se no passado sábado, dia 12 de maio, a Rota do Linho, um itinerário temático que pretendeu ligar as freguesias e Orvalho e Estreito-Vilar Barroco através das tradições associadas a esta cultura. A jornada foi bastante positiva e enriquecedora e permitiu a beneficiação de dois espaços (edifício da APROLISE, no Orvalho e Teares do Estreito), os quais passam a ter novas formas de interpretação, nomeadamente através da pintura e da fotografia, assim como pela valorização de todo o espólio existente. Para além de comunicarem entre si, estes dois pólos irão no futuro assumir novas utilizações. No caso do Orvalho, o edifício irá funcionar como centro de artes artesanais e no caso dos Teares do Estreito, este irá também acolher a cadeira de Tecelagem da Universidade Sénior de Oleiros. O roteiro foi bastante enriquecedor e trouxe novas formas de expressão artístico-cultural ao concelho. Folclore, pintura, poesia, danças e cantares etnográficos, arte sacra e bailado, foram algumas das emoções oferecidas, numa demonstração de cultura, história e costumes do território. De uma forma contemplativa e bastante interativa, os cerca de 80 participantes que integraram toda a jornada saíram da experiência com elevados índices de satisfação. O programa iniciou-se com a receção pelos Bombos do GAIO, acompanhada de um pequeno-almoço onde não faltaram os tradicionais “sonhos”, oriundos da doçaria típica regional. Seguiu-se uma muito apreciada recriação do ciclo do linho pelo Rancho Folclórico de Aranhas, na qual esteve presente o autor do livro “Bailado de Sonho – as voltas do linho”, Dr. Lopes Marcelo, natural de Aranhas e impulsionador da recolha das tradições da região. Após uma visita acompanhada aos novos centros interpretativos, no qual estavam patentes a exposição “Balada do Linho”, da autoria de Augusto de Matos e o “retrato” do ciclo do linho pelo olhar de Alberto Ladeira; um almoço de convívio e a participação do Grupo de Danças e Cantares do GAIO – incondicionais no seu empenho -, foram alguns dos pontos altos desta Rota. A jornada culminou num hino ao património edificado religioso do Estreito, com uma visita à sua Igreja Matriz, não esquecendo a referência ao baixo-relevo de Soares Branco que destaca algumas das operações associadas às “voltas do linho”. Este local acolheu de uma forma inédita o “Bailado do Linho”, pela companhia Kayser Ballet, perante uma plateia de cerca de 170 pessoas que não ficou indiferente a este gracioso espetáculo, sob direção artística de Ricardo Runa. Recorde-se que a ação foi organizada pelo Município de Oleiros e pelas Juntas de Freguesia de Estreito-Vilar Barroco e Orvalho, tendo contado com o apoio do Grupo de Amigos Incondicionais do Orvalho e a parceria do Rancho Folclórico de Aranhas e da Companhia Kayser Ballet. Esta iniciativa integrou o projeto intermunicipal Beira Baixa Cultural, na categoria Rotas de visitas guiadas e encenadas, projeto do qual também faz parte a ação “Dez Freguesias, Dez Experiências”. Este é promovido pela Comunidade Intermunicipal e Municípios que a constituem, com cofinanciamento pelo Fundo de Desenvolvimento Europeu / Portugal 2020.

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