Atlas das Aves Invernantes e Migradoras

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O primeiro Atlas das Aves Invernantes e Migradoras de Portugal (AAIMP) estará acessível ao público no verão de 2015. Este trabalho, que reuniu mais de 400 ornitólogos resultou em 144.500 registos de observações.

A iniciativa foi lançada pela SPEA, Universidade de Évora, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Serviço do Parque Natural da Madeira, Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente dos Açores e Associação Portuguesa de Anilhadores de Aves.

O AAIMP deriva do trabalho de mais de 400 ornitólogos voluntários, entre eles 10 elementos da comissão científica, 17 coordenadores regionais, 320 colaboradores que fizeram visitas sistemáticas, 25 anilhadores, 60 autores de textos e mais de 50 fotógrafos que cederam fotografias para a monografia que está em vias de finalização.

A cobertura das visitas sistemáticas atingiu os 55% no período da migração pós-nupcial (545 quadrículas visitadas) e os 75% no período de inverno (737 quadrículas visitadas). Os registos adicionais permitiram incluir mais 148 quadrículas no período pós-nupcial e 81 quadrículas no Inverno, aumentando a informação para muitas espécies. No total foram registadas 415 espécies, das quais 307 têm mapas de distribuição e/ou textos descritivos.

A concretização do projeto contou também com o apoio da Associação Transumância e Natureza, da Associação A Rocha e do Parque Biológico de Gaia. Para além disso, beneficiou do financiamento do Fundo EDP Biodiversidade.

Entre os participantes destacam-se centenas de observadores de aves que participaram com registos adicionais, via Contagens de Aves Aquáticas Invernantes, Projecto Arenaria, Projecto Noctua ou portais PortugalAves, Biodiversity4All e eBird, podendo concluir-se que o Atlas contou com a participação de grande parte da comunidade ornitológica portuguesa.

A monografia do Atlas das Aves Invernantes e Migradoras de Portugal está em fase de revisão global dos textos e brevemente iniciará a paginação. Estes são processos ainda morosos, numa obra que terá mais de 400 páginas. Assim, a obra estará disponível ao público no verão de 2015.

Fonte: SPEA

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