Lisboa: O Parque das Nações

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A zona oriental de Lisboa sofreu alterações profundas aquando da grande Expo 98. De um local degradado nasceu uma zona nobre da cidade, o Parque das Nações.

Jardins, arquitectura, escultura e rio Tejo são ingredientes mais do que suficientes para justificarem a nossa escolha de passeio, o Parque da Nações em Lisboa.

Ao nível de passeio propriamente dito, o grau de dificuldade é baixo, apesar dos 8 km de extensão pois, trata-se de um espaço completamente plano. Como estamos perante uma passeio de ida e volta, podemos efectuar parte do passeio por teleférico. Assim, temos uma visão um pouco diferente do nosso trajecto.

Da Marina do Parque das Nações

O meu ponto de partida foi junto à renovada Marina do Parque das Nações que passado mais de 10 anos sobre a sua inauguração volta à actividade para que foi concebida. Esta é uma área das mais conseguidas de todo o nosso percurso devido à menor pressão de edificação. A arquitectura existente está muito relacionada, ao nível da forma, com paquetes e é interessante observar as influências. A zona ribeirinha é ampla e com espaços ajardinados que podem ser observados de uma posição superior, se nos deslocarmos aos espaços existentes entre prédios. Numa dessas incursões deparei com as árvores da rua podadas que conferem ao espaço um ambiente muito agradável e um aspecto visual interessante.

Passeio do Neptuno

Continuamos pelo Passeio do Neptuno até encontrarmos o Jardim da Água, um espaço lúdico onde o visitante pode interagir com os diferentes equipamentos. Aqui os bambus, a pedra e a água são os elementos preponderantes. Logo a seguir e já com o Oceanário como fundo, temos o Jardim das Ondas onde a relva domina a imagem. O Oceanário é uma edificação sempre curiosa e que me leva para o imaginário dos Tall Ships e que merece uma visita ao seu magnífico interior. O nosso passeio prossegue sobre estacaria através de um amplo passadiço. É uma oportunidade de dedicarmos a nossa atenção ao rio Tejo.

Passeio das Tágides

Entramos no Passeio das Tágides, talvez o troço com mais movimento e, mesmo em frente do Pavilhão Atlântico temos uma série de esculturas curiosas, em mármore, que se banham num pequeno lago. Mantendo-nos junto ao passeio marginal vamos entrar num conjunto de espaços temáticos que compõem o Jardim Garcia d’Orta.

Jardim Garcia d’Orta

Trata-se de espaços bem cuidados e onde as espécies estão, normalmente, identificadas. No nosso horizonte está a Torre Vasco da Gama que está a sofrer alterações com a construção de uma edificação junto à sua estrutura. Entramos num troço do nosso passeio no qual a paisagem é mais aberta e a vegetação altera radicalmente. Também é neste troço que a arquitectura mais interage com os espaços verdes e onde se nota uma grande preocupação dos habitantes em criarem “pequenos” jardins nas suas varandas. Na escultura temos propostas interessantes através da obra de Amy Yoes e a sua estrutura de ferro pintada de verde onde as crianças brincam às figuras metálicas que, em fila, parecem fazer guarda a um edifício. Na correnteza de prédios temos uma série de jardins particulares sem acesso ao público (só visto através do Google Earth).

Passeio Heróis do Mar

Quando caminhamos entre espaços arrelvados e pinheiros, no Passeio Heróis do Mar, devemos sair na travessa Corto Malteses para ir até à rua da Ilha dos Amores para ver o interior do conjunto de edifícios em forma de ferradura composto por jardim, lago e esculturas.

A ponte Vasco da Gama está cada vez mais presente no cenário, estamos a aproximar do final do nosso passeio e a receber-nos de braços abertos está uma escultura da Rainha D. Catarina de Bragança.

Onde ficar:

Tivoli Oriente

Vip Executive Art’s Hotel

Tryp Oriente

Onde comer:

Ao longo de todo o passeio existem diversos restaurantes para todos os tipos de gosto e de orçamentos.

O que ver:

Oceanário de Lisboa

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