13ª. Travessia de Portugal

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De 5 a 18 de Junho pedalar em média 6 a 7 horas diárias durante 14 dias ao longo de 1100 km.

Nos 19 anos de actividade da Ciclonatur, a empresa organizou já 410 eventos num total de cerca de 18 700 participações tendo como principal actividade os eventos de BTT por todo o país e no estrangeiro; 9 Travessias dos Pirinéus, 2 TransAtlas, 12 Travessias de Portugal em BTT, 8 TransPortugal GARMIN, 3 Travessias pelo Caminho de Santiago Francês, 2 Provas da Taça do Mundo de Cross Country e 7 GeoRaids.

Os Passeios Pedestres, as Multi-actividades, a organização de cursos de Orientação, Escalada e BTT, organização de cursos de GPS, Passeios em 4×4, e a marcação de percursos para actividades na Natureza, complementam a nossa esfera de acção.

Para satisfazer um leque mais alargado de amantes da bicicleta introduzio, em 2008, a possibilidade da Travessia poder ser feita pelas mais bonitas e sossegadas estradas secundárias de Portugal. Esta outra modalidade de fazer a travessia vem dar a possibilidade de pessoas menos treinadas poderem igualmente atravessar o país em simultâneo com  os que o fazem de uma forma mais radical, em todo-o-terreno. Os locais de pernoita são os mesmos e a quilometragem diária muito semelhante, o traçado do percurso percorre as mesmas zonas mas a dificuldade é menor.

É no entanto um desafio para quem tem espírito de aventura e alguma resistência física.

“Pedalar em média 6 a 7 horas diárias durante 14 dias ao longo de 1100 km”

De Bragança a Sagres, passando por pequenas povoações, em que a história e as histórias, se perdem no tempo, Sendim, Freixo, Castelo Rodrigo, Almeida, Alfaites, Monsanto, Idanha a Velha, Castelo de Vide, Marvão, Jerumenha, Monsaraz, Santa Clara, Monchique, convivendo com a gente hospitaleira do interior, experimentando a riqueza gastronómica do País de Norte a Sul.

Pedalando de Trás os Montes até ao Alentejo sem perder a fronteira de vista, depois inflectindo para a Costa Vicentina, até ao Cabo de S. Vicente.

A Travessia começa na serra de Montesinho, por caminhos que serpenteiam a montanha, num festival de cor e aromas, paisagens de amplos horizontes, descidas vertiginosas acompanham os ciclistas até aos vales cavados do Douro. Subir a Castelo Rodrigo e depois descansar no grande planalto de Almeida é preparação para o grande carrocel da Serra da Malcata e as terras selvagens a norte de Monfortinho. O Tejo cruza-se calmamente em Vila Velha de Rodão, e os trilhos que seguem até Castelo de Vide vão mudando de cor e consistência, do vermelho da terra arenosa até aos cinzentos do granito. Depois vêm as calçadas romanas e a subida a pique da Serra de S. Mamede. Vamos ao encontro do Guadiana onde este começa a banhar terras lusas e durante alguns dias bordeamos a Albufeira do Alqueva, emergindo em Monsaraz e Mourão. A seguir a Pias a paisagem muda profundamente e podem a seguir os ciclistas descansar porque vão surgir as grandes planícies Alentejanas, os verdes ondulados das searas, vastos horizontes de terra arável (mas se chover a lama porá o inferno na terra para os ciclistas). Para entrar no Algarve há mais um desafio a vencer é a travessia de um dorso na serra do Espinhaço de Cão e Monchique.

Para mais informações: http://www.travessiadeportugal.com/

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